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“Fototipia”
Tinha conhecimento que uma fototipia se confunde facilmente com uma fotografia?
A necessidade de descobrir uma nova técnica de impressão capaz de transportar a imagem fotográfica para a matriz e que permitisse realizar impressões em papel levou ao desenvolvimento da fototipia, um processo fotomecânico de impressão, de matriz fotográfica, utilizado para reproduzir fotografias sem perder os detalhes e com a aparência de uma fotografia original.
A fototipia foi idealizada em 1856 pelo engenheiro químico francês Louis Alphonse Poitevin (1819-1882) e aperfeiçoado pelo fotógrafo alemão Joseph Albert (1825-1886) que nesta técnica de impressão utilizou o vidro como suporte fotográfico. Sobre uma matriz constituída por uma placa de vidro, estendia-se uma camada de emulsão fotossensível de bicromato de gelatina que era impressionada mediante cópia por contacto com o negativo fotográfico. Este processo de impressão fotomecânico começou a ser comercializado a partir de 1868 e foi usado em revistas e livros ilustrados para reproduções de imagens de elevada qualidade assim como nos bilhetes-postais, uma vez que permitia imprimir muitas provas a partir da mesma matriz.
O processo da fototipia foi introduzido em Portugal pelo fotógrafo Carlos Relvas (1838-1894) e explorado pelo editor e fotógrafo alemão Emilio Biel (1838-1915) que viria a tornar-se num dos mais importantes editores portugueses de bilhetes postais ilustrados.
Did you know that a phototype is easily mistaken for a photograph?
The need to discover a new printing technique capable of transporting the photographic image to ta matrix that would allow printing images on paper led to the development of phototypesetting, a photomechanical printing process, based a photographic matrix used to reproduce photographs without losing detail and looking like an original photograph.
Phototypesetting was idealised in 1856 by the French chemical engineer Louis Alphonse Poitevin (1819-1882) and perfected by the German photographer Joseph Albert (1825-1886). On a matrix consisting of a glass plate, a layer of photosensitive gelatine bichromate emulsion was spread and imprinted by means of a copy by contact with the photographic negative. This photomechanical printing process started to be marketed from 1868 onwards, and was used in magazines and illustrated books that included high-quality image reproductions, as well as on postcards, as it allowed printing many proofs from a single matrix.
The phototypesetting process was introduced in Portugal by the photographer Carlos Relvas (1838-1894) and explored by the German publisher and photographer Emilio Biel (1838-1915), who became one of the most important Portuguese publishers of illustrated postcards.