Documento Mês – Fundos e Coleções
Thalassa… Thalassa… Hommage to Ezra Pound, São Paulo
Gelatina e Sais de Prata
PT/CPF/CNF/002264
Esta fotografia representa o autorretrato de Geraldo de Barros cuja imagem está indefinida, talvez para acentuar o caráter de “marginalidade”, sinal da própria situação do artista excluído devido às suas experimentações onde recorre a exposições múltiplas, com negativos trabalhados manualmente com riscos, perfurações, cortes e tintas.
A noção de ‘marginal’ na obra fotográfica de Geraldo de Barros tem a ver com uma arte marcada por uma incursão no âmbito experimental e inserida dentro de um comportamento e numa postura considerados por muitos, acima de tudo os mais conservadores, como “marginal”.
Geraldo de Barros destacava-se assim por alargar de forma inovadora os limites do suporte utilizado, passando de uma simples forma de representação a uma linguagem artística única e muito própria. É pelo resultado destes trabalhos que é considerado um dos principais mentores da fotografia moderna no Brasil.
This photograph represents the self-portrait of Geraldo de Barros whose image is undefined, perhaps to accentuate the character of “marginality”, a sign of the situation of excluded artist due to his experiments where he uses multiple exposures, with negatives worked manually with scratches, perforations, cuts and inks.
The notion of “marginal” in Geraldo de Barros’ photografic work has to do with an art characterized by an incursion into the experimental scope and inserted within a behavior and posture considered by many, above all the most conservative, as “marginal”.
Geraldo de Barros thus stood out for innovatively expanding the limits of the medium used, moving from a simple form of representation to a unique and very own artistic language. It is as a result of these works that he is considered one of the main mentors of modern photography in Brazil.