A dança, epidemia de moda
Tinha conhecimento que na década 20 do século XX o clima era de euforia e de efervescência na dança?
Após a I Guerra Mundial (1914-1918), surgem novos padrões de comportamento social associado a novos costumes e mentalidades. Na procura incessante pela liberdade, fantasia, criatividade e o aumento do entusiasmo pela vida levou ao emergir de espaços para o convívio e divertimento que permitisse dançar freneticamente a pares ou a solo. As casas de espetáculos e os clubes de dança abriram para dar lugar a novos estilos de dança como é o caso do Charleston.
O Charleston é uma das danças enérgicas dos loucos anos 20 que nasceu com o “hot jazz” da época e que representou um afastamento dos movimentos de dança tradicionais. É uma dança bastante agitada e expressiva inerente ao espírito irreverente e boémio da época. As mulheres aprendiam a dançar Charleston com movimentos carregados de liberdade, muito ritmo e erotismo.
Did you know that, in the 1920s, dance was associated with an atmosphere of euphoria and effervescence?
New patterns of social behaviour associated with new habits and mindsets emerged following World War I (1914-1918). The unrelenting search for freedom, fantasy, creativity and a growing zest for life led to the emergence of venues for get-togethers and entertainment that allowed people to dance frantically, either in pairs or by themselves. Music halls and dance clubs opened their doors to new styles of dance, such as the Charleston.
The Charleston is one of the energetic dances of the “Roaring Twenties”. It derived from the “hot jazz” of the period and drifted away from the most traditional dance moves. It is a very fast-paced and expressive dance inseparable from the irreverent and bohemian spirit of the time. Women learned to dance the Charleston with moves overflowing with freedom, a lot of rhythm and eroticism.