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Documento Mês – Fundo Bibliográfico

Ishi-Kawa, L.1997. Sputnik. Madrid: Fundación Arte y Tecnología; [Moskva]: Fundación Sputnik.
ISBN 84-89884-00-5.

O IMPACTO DO TITÂNIO NAS CÂMARAS FOTOGRÁFICAS

Sabia que a Nikon utilizou titânio, elemento químico isolado em 1825, para proteger as cortinas do obturador das câmaras fotográficas contra os danos causados pela luz solar?
Antigamente, as câmaras fotográficas analógicas, especialmente os modelos de médio formato e algumas de 35mm, enfrentavam um problema quando expostas à luz solar direta. A lente podia concentrar a luz solar, o que podia queimar a cortina do obturador, feita de tecido. Para resolver esta questão, a Nikon procurou um material mais resistente ao calor.
Em 1957, a Nippon Kogaku K.K., que mais tarde viria a ser a Nikon Corporation, começou a explorar uma solução inovadora: o uso de titânio. Este material, conhecido pela sua leveza e flexibilidade, apresentava desafios devido à dificuldade em moldá-lo. Apesar das dificuldades, a Nikon conseguiu utilizar o titânio para fabricar cortinas de obturador e estreou esta tecnologia em 1959 com a câmara Nikon F.
Desde então, a Nikon manteve o uso do titânio, tornando-se especialista na aplicação deste material para melhorar as suas câmaras fotográficas, especialmente os modelos de gama alta. O titânio também foi incorporado nas câmaras desenvolvidas para a NASA, sublinhando a versatilidade e a importância deste material nas inovações da Nikon.


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