Documento Mês – Fundos e Coleções
Com o cinema em mente, Jorge Guerra fixou-se em Londres em 1964 (até 1970); frequentou o London Film School e trabalhou para uma companhia de cinema e publicidade, sendo diretor de fotografia de vários filmes, documentários e comerciais. Começou a dedicar-se à fotografia mesmo antes de terminar a formação em cinema.
A linguagem cinematográfica reflete-se nas suas imagens que exploram a subjetividade, o olhar do espetador e a sua perceção e revelam um conjunto de planos, ângulos e movimentos próprios do universo do cinema.
A produção fotográfica era então partilhada por duas tendências principais: uma, tradicional, fortemente influenciada por Cartier-Bresson; outra, sensível a novas ondas provenientes dos EUA – representadas então pelos fotógrafos Weegee e Robert Frank.
A fotografia direta de Jorge Guerra procura a espontaneidade, o natural, sem poses nem manipulações.
With cinema on his mind, Jorge Guerra settled in London in 1964 (until 1970); attended the London Film School and worked for a film and advertising company, directing several films, documentaries and commercials. His interest in photography started even before finishing his graduation in cinema.
The cinematographic language is reflected in his images that explore subjectivity, the spectator’s gaze and perception and reveal a set of planes, angles and movements typical of the universe of cinema.
Photographic production was then shared by two major tendencies: one, traditional and strongly influenced by Cartier-Bresson; another, sensitive to new waves coming from the USA – represented at the time by photographers Weegee and Robert Frank.
Jorge Guerra’s direct photography seeks spontaneity, the natural, without posing or manipulation.