Os olhares sobre Portugal fixados através das objetivas de fotógrafos estrangeiros foram uma constante desde a altura da introdução da fotografia no país, logo após
o seu anúncio em 19 de agosto 1839.
Bernard Plossu, francês nascido no Vietname, fotografou Portugal ao correr da sua imaginação, captando imagens efémeras e criando desfoques urbanos.
A obra de Bernard Plossu testemunha a condição de viajante do seu autor e deixa patente um trânsito por várias geografias , em que, não obstante o ritmo da passagem, parece captar algo de constante nas realidades contrastantes que mostra.
Em 1999 realizaram-se duas exposições na Antiga Cadeia e Tribunal da Relação do Porto com fotografias sobre a área metropolitana do Porto e Portugal, intituladas respectivamente “Porto” e “País da Poesia”.

The perspective on Portugal fixed through the lenses of foreign photographers have been constant since the time of the introduction of photography in the country, soon after his announcement on 19 August 1839.
Bernard Plossu, French born in Vietnam, photographed Portugal through his imagination, capturing ephemeral images and creating urban blurs.
Bernard Plossu’s work bears witness to its author’s condition as a traveler and reveals a passage through various geographies, in which, despite the pace of the passage, it seems to capture something constant in the contrasting realities it shows.
In 1999, two exhibitions were held at the Porto’s Former Prison and Court of Appeal with photographs on the metropolitan area of Porto and Portugal, entitled respectively “Porto” and “País da Poesia”.